segunda-feira, 19 de abril de 2010


Trabalho  de Ciências

                                                 Câncer  de Ovário


A quarta maior causa de morte entre as mulheres deve-se ao câncer de ovário que é o mais letal tipo de câncer.

Entre as causas do Câncer de Ovário estão: Hereditariedade (responsável por 10% dos casos), fumo, consumo de bebida alcoólica e dieta rica em gorduras e utilizando de medicações  para infertilidade. Além disso, mulheres que nunca engravidaram tem mais chance de ter o câncer de ovário e quanto mais vezes uma mulher engravida, menor é o seu risco de desenvolver um câncer de ovário. Mulheres que já desenvolveram câncer de mama ou de intestino também tem grandes chances de desenvolver o câncer de ovário.
Câncer de ovário

Câncer de ovário

Ao contrário do que as mulheres pensam, cistos no ovário não apresentam perigo desde que não sejam maiores que 10cm e possuam áreas sólidas e líquidas.
Sintomas do Câncer de Ovário

Diagnosticado geralmente em mulheres com mais de 40 anos, o câncer de ovário cresce discretamente e os sintomas so muitas vezes confundidos com simples dores abdominais, constipa��o (pris�o de ventre), incha�o, n�useas, diarr�ia, diurese freq�ente (aumento da urina), ganho ou perda de peso s�bito e hemorragia vaginal anormal. Isso faz com que o diagn�stico seja geralmente feito tardiamente.

Por�m, quatro sintomas que apresentados por mais de tr�s semanas podem levar a pesquisa da presen�a do c�ncer. S�o eles: Distens�o ou incha�o abdominal, desconforto e dor p�lvica ou abdominal, altera��es urin�rias e digestivas. Caso esses quatro sintomas se apresentem por mais de 3 semanas, o ginecologista deve ser procurado imediatamente.
Diagn�stico do C�ncer de Ov�rio

Antes de qualquer tipo de exame mais detalhado, a mulher deve visitar o ginecologista regularmente onde ser� feito o exame dos ov�rios atrav�s da palpa��o no exame p�lvico (palpa��o do colo uterino, do �tero, das trompas e dos ov�rios) e do exame de Papanicolau, onde um aparelho chamado esp�culo vaginal � introduzido na vagina para que o colo uterino seja facilmente visualizado e ent�o o ginecologista coleta algumas c�lulas do colo uterino e da vagina com uma esp�tula depositando-as em uma l�mina e enviando para exame em laborat�rio. Caso alguma suspeita seja levantada, o diagn�stico do c�ncer de ov�rio � feito atrav�s de ultra-sonografia chamada de ecografia p�lvica transabdominal e transvaginal, onde um aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco � captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor, chamado transdutor, � introduzido na vagina da paciente assim como um esp�culo, e o �tero, as trompas e os ov�rios s�o visualizados para se detectar altera��es.

Todos os exames acima citados n�o diagnosticam com certeza e precis�o o c�ncer de ov�rio, pois todos s�o falhos quando o tumor � pequeno. Sendo assim, a melhor op��o para o diagn�stico do c�ncer de ov�rio � a realiza��o de tomografia computadorizada, podendo assim realizar uma avalia��o mais detalhada do tumor e se h� ou n�o o comprometimento de outros �rg�os.

Uma op��o para mulheres que fazem a ecografia para diagnosticar o c�ncer de ov�rio, � junto com o exame, realizar o exame de marcadores tumorais dosados atrav�s do sangue (CA 125), mas o diagn�stico definitivo deve ser feito atrav�s de cirurgia.
Tratamento do C�ncer de Ov�rio

O tratamento para o c�ncer de ov�rio � a cirurgia onde ser� feita toda a avalia��o da cavidade abdominal e a retirada do tumor, dos ov�rios, das trompas, o �tero e o colo uterino, como tamb�m o tecido que cobre o est�mago e os intestinos e os linfonodos ao redor.

Ap�s a cirurgia, a maioria dos casos necessita de quimioterapia para matar as c�lulas restantes do ov�rio, radioterapia e/ou hormonioterapia (ambas, menos frequentemente usada) para complementar o tratamento.
Preven��o do C�ncer de Ov�rio

N�o h� um modo de preven��o 100% eficaz para o c�ncer de ov�rio, por�m algumas precau��es podem ser tomadas como:

    * Amamentar;
    * Fazer ligadura de trompa ou histerectomia (retirada cir�rgica do �tero) sem ter tido os seus ov�rios retirados;
    * Uso de anticoncepcional oral;
    * Redu��o da quantidade de gordura na dieta.

Quanto a este �ltimo ponto, o portal G1 publicou recentemente uma mat�ria que fala exatamente sobre o assunto. Intitulada: ?Obesidade aumenta risco de c�ncer de ov�rio?, a mat�ria diz que:

    Um estudo conduzido por cientistas americanos sugere que entre as mulheres que nunca se submeteram a tratamentos de reposi��o hormonal na menopausa, as obesas t�m um risco maior de desenvolver c�ncer de ov�rio do que mulheres em seu peso normal. ? O excesso de peso nas mulheres em idade p�s-menopausa provoca um aumento da produ��o de estrog�nio que, por sua vez, pode estimular o crescimento de c�lulas do ov�rio e desempenhar um papel no desenvolvimento do c�ncer.

Algumas estat�sticas sobre o C�ncer de ov�rio

    * A taxa de sobreviv�ncia � de 95% se o c�ncer de ov�rio for identificado no est�gio inicial;
    * Somente 25% dos casos de c�ncer de ov�rio s�o diagnosticados na fase inicial;
    * Aproximadamente 78% dos pacientes com c�ncer de ov�rio sobrevivem cerca de um ano depois do diagn�stico;
    * De 95% das pacientes que identificam sintomas do c�ncer de ov�rio antes da realiza��o dos exames, 89% tem o diagn�stico confirmado;
    * Mais de 80% dos cistos n�o t�m nenhuma conseq��ncia;
    * A utiliza��o de p�lula anticoncepcional por mais de 5 anos, diminui o risco de c�ncer de ov�rio em 60%.
       
Câncer de Ovário
O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. Cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. É o câncer ginecológico de maior letalidade, embora seja menos freqüente que o câncer de colo do útero. 
Consulte a publicação Estimativa 2008 Incidência de Câncer no Brasil. 

Fatores de Risco
Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido. Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar. História familiar é o fator de risco isolado mais importante.
A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado. 
Prevenção
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o seu médico, principalmente as mulheres acima de 50 anos. O chamado exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero. 
Marcadores Tumorais
Marcadores tumorais são substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentariam na presença de tumores malignos. No caso do ovário estas seriam o CA 125, a Alfa-feto-proteina e o beta-HCG. Estes marcadores tem baixa especificidade com grande número de falsos positivos. Os marcadores são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial. O CA 125, por exemplo, pode estar elevado em doenças benignas como o mioma uterino ou a endometriose.
Tratamento
Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha  vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estagiamento clínico e/ou cirúrgico do tumor, da idade e das condições clínicas do paciente e se o tumor é inicial ou recorrente. Se a doença for detectada no início - especialmente nas mulheres mais jovens - é possível remover somente o ovário afetado. 
O câncer de ovário se diferencia dos demais tumores genitais femininos porque a localização do ovário dificulta a avaliação de sintomas e, conseqüentemente, um diagnóstico precoce. Além disso, os sintomas de neoplasias de ovário têm, geralmente, características pouco específicas e nem sempre conduzem a uma suspeita de câncer. 
Nenhum método é considerado satisfatório para a detecção do câncer de ovário em fases iniciais. Os meios habitualmente utilizados na investigação inicial desta doença incluem, Além do exame clínico, a dosagem do marcador tumoral CA-125 e exames de imagem como: ecografia, ultra-som trans-vaginal, tomografia computadorizada, ressonância magnética são alguns dos meios mais habituais mais utilizados na investigação do câncer de ovário. 
O câncer de ovário está relacionado à atividade hormonal feminina o que significa que existe uma relação entre o câncer de ovário e o período fértil da mulher. Mulheres que nunca amamentaram ou nunca tiveram filhos, assim como mulheres com parentes diretos com câncer de ovário apresentam risco mais elevado de desenvolver neoplasia ovariana. Há também um risco acentuado em mulheres com menopausa tardia ou com diagnóstico prévio de câncer de mama. 
Por se tratar de um câncer de difícil diagnóstico e com sintomas não específicos, médicos oncologistas ou ginecologistas e cirurgiões oncológicos são os mais capacitados para avaliar o câncer de ovário. Caso a avaliação inicial sugira o diagnóstico de câncer de ovário, a paciente deverá se submeter à cirurgia para avaliar a extensão da neoplasia. A cirurgia é a parte mais importante do tratamento. A quimioterapia também tem um papel fundamental no tratamento da maioria dos cânceres de ovário. Geralmente, a quimio é feita após a cirurgia, mas também pode ser indicada antes da cirurgia para mulheres com tumores mais avançados com o objetivo de diminuir o volume do tumor e facilitar a cirurgia.
           Naêmy Souza de Souza-35

Na atualidade o maior problema em relação ao câncer de ovário é a dificuldade de se fazer um diagnóstico precoce. Pacientes com perfil de risco podem se submeter a exames que possam sugerir alterações indicativas de câncer de ovário. 
Atenção e cuidado são fundamentais na prevenção de qualquer tipo de câncer. Consultar o ginecologista dentro dos prazos que ele estabelece é bastante importante e evita problemas futuros. 
           Naêmy Souza de Souza-35

Escola Estadual Balbina Mestrinho
 Manaus,19 de Abril de 2010
 Professora:Tereza Cristina Maia
 Alunas:Ana Caroline do Nascimento Silva-06
           Glenda Sammiely Vieira dos Santos-20
           Jaqueline de Castro Teixeira-24
           Naêmy Souza de Souza-35

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